UA175140178
top of page
Foto do escritorOdir Pedroso

Prazer sexual: tudo sobre a experiência que representa liberdade, autonomia e autoconhecimento.


PorViviane

Blogue Miess

O prazer sexual traz apenas benefícios a saúde física e mental, mas é preciso ter respeito, consentimento, segurança e privacidade durante a obtenção.

Nos últimos anos, as relações sexuais sofreram grandes alterações. Muita gente vem quebrando tabus e preconceitos sobre o prazer sexual. Afinal, cada vez mais pessoas conhecem os benefícios trazidos pelo sexo. Seja acompanhado ou sozinho. 

Prova disso foi o aumento nas vendas de objetos sexuais no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico (Abeme), o setor registrou alta de 12% nas vendas.

Mas, afinal, como o prazer sexual é definido?

Segundo a Associação Mundial de Saúde Sexual (Word Association for Sexual Health – WAS), o prazer sexual se resume em experiências que envolvem o físico, o emocional e o psicológico dos seres humanos. 

Essa sensação satisfatória pode ser obtida em diversos momentos sensuais e eróticos: com a companhia de alguém ou a sós, durante os sonhos, com sentimentos e até mesmo por meio de fantasias, fetiches e emoções. 

Você é uma mulher que quer ganhar dinheiro extra ou está pensando em começar seu próprio negócio? Então, este guia é para você. “Começando a Revender: O Guia Completo para Iniciantes no Mundo do Empreendedorismo” é um caminho simples e claro para quem quer entrar no mundo das vendas.

Ainda segundo a WAS, o prazer sexual é benéfico à saúde e bem-estar quando existe consentimento, segurança, confiança e privacidade. Além disso, a experiência precisa ser positiva para todas as partes envolvidas e, claro, deve respeitar os direitos humanos, a integridade física do próximo e não pode ter qualquer tipo de discriminação. 

O que é prazer sexual? 

Geralmente, o prazer parte de um desejo, provocando a excitação. Existem várias fases de excitação até o ápice, mais conhecido como orgasmo. Ele é obtido por meio da estimulação de zonas erógenas. Veja, a seguir, as principais dos homens e mulheres: 

  • Vagina;

  • Clítoris;

  • Pênis;

  • Testículos;

  • Ânus;

  • Seios;

  • Mamilos;

  • Orelha;

  • Pescoço;

  • Rosto.

Vale lembrar que o prazer no sexo e o orgasmo são sensações diferentes. Afinal, o orgasmo é a sensação mais forte de prazer que conseguimos atingir. Como já citado, trata-se da fase mais aguardada de uma relação sexual, seja sozinho ou a dois. 

O prazer e a produção hormonal

Essa fase é marcada por grande euforia, frequência cardíaca elevada e liberação de hormônios, com destaque para ocitocina, serotonina e dopamina. 

A ocitocina, por sua vez, também é conhecida por hormônio do amor. Ela é produzida pelo hipotálamo, localizado no cérebro, e é responsável por garantir bem-estar aos envolvidos no ato sexual. 

Já a serotonina possui quase a mesma função, mas também auxilia na regulação do sono, apetite, humor, temperatura corporal e, lógico, libido. 

Enquanto isso, a dopamina, importante neurotransmissor, envolve processos de cognição, compensador, controle motor e funções endócrinas. Além de ser a origem da epinefrina, neurotransmissor atrelado a sensação de adrenalina. 

Fatores que atrapalham na obtenção do prazer

No entanto, alguns fatores podem interferir, ou até mesmo atrapalhar, o prazer durante o sexo ou masturbação. Estresse, ansiedade, cansaço, ausência de motivação, falta de confiança e de intimidade tendem a afetar negativamente a vida sexual. 

Assim como o sedentarismo, uso excessivo de álcool e drogas, uso de alguns remédios e certas doenças, destacando disfunção erétil e baixa fertilidade. 

Ou seja, o bom desempenho sexual está fortemente ligado aos fatores mencionados acima. Quando a saúde física e mental são afetadas, a qualidade e a frequência das relações sexuais costumam cair. 

Como o sexo e o prazer eram vistos antigamente?

Documentos produzidos durante 4000 a.C. e o século V d.C., período conhecido como Idade Antiga, revelam como o sexo e os prazeres sexuais eram tratados antigamente. 

Começando pelos romanos, que tinham o sexo como uma das prioridades. Tanto é que quem tinha muitos filhos recebiam certos privilégios. Para ter ideia, havia punições a pessoas solteiras ou com poucos filhos. 

O povo romano também foi responsável pelos primeiros estudos e pesquisas sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a gonorreia. 

Em relação à masturbação, os gregos possuíam pensamentos liberais. O ato não era condenado, era visto como algo comum e natural. 

De maneira parecida aos egípcios, que relacionavam a atividade com o mito da criação. Segundo eles, a deusa Tefnut e o deus Shu foram criados por meio do sêmen e da masturbação de Aton, deus do Sol. 

Sobre as posições sexuais, os residentes em Roma as ilustravam em pinturas e outros itens, como copos, pratos, taças, lamparinas e moedas. 

Se era algo natural, por que o assunto se tornou um tabu?

Mesmo se tratando de algo natural, atividades sexuais e o debate sobre o sexo são tidos como tabus. E isso não é novidade, há séculos a sociedade impõe restrições e marginaliza o assunto.

Claro, o peso não é o mesmo de antigamente, mas ainda existe forte preconceito com temas envolvendo sexo, que vão sendo desconstruídos aos poucos. Os tabus não geram aspectos positivos, pelo contrário, servem para criar medo, desinformação, insegurança e angústia.

“Os tabus geram comportamentos de risco, deixando as pessoas mais vulneráveis a condições como infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), gravidez não planejada e até depressão”, revela Kay Francis Leal Vieira, psicóloga do Centro Universitário de João Pessoa-PB. Portanto, a saúde física e mental das pessoas é afetada negativamente. 

A falta do debate promove uma educação sexual precária, aumentando os índices de gravidez não planejada e ISTs, como citado. Afinal, diversas pessoas não têm conhecimento sobre o uso correto de preservativos e métodos contraceptivos masculinos e femininos. 

“Deveria ser simples: sem preservativo, sem sexo! Quando não tiver, é melhor investir numa relação sem penetração e, consequentemente, sem riscos”, garante a ginecologista e integrante da Comissão Nacional de Sexologia da Febrasgo, Sandra Scalco.  

Além da ausência de conhecimento para a prevenção de infecções e gravidez inesperada, existe a falta de compreensão sobre o próprio corpo. Só para ilustrar, uma pesquisa encomendada pela farmacêutica Teva, realizada com 1007 entrevistadas, aponta que um quinto das brasileiras não sabiam responder o que era ressecamento vaginal. 

Em relação aos homens, outra pesquisa revela dados preocupantes. Meninos de 15 a 18 anos acreditam, desde cedo, que é natural agir de maneira promíscua, pois é um instinto natural do gênero masculino. O levantamento foi feito pela Universidade Federal do Ceará. 

Como o prazer sexual é tratado atualmente? 

O preconceito continua cercando o sexo, mas os tabus são cada vez mais desmistifcados Além disso, o jeito de se praticar sexo também vêm sofrendo alterações. Assim como o consumo de conteúdos sexuais. 

Atualmente, adolescentes fazem menos sexo. O levantamento realizado pelo Serviço Britânico de Aconselhamento sobre a Gravidez (BPAS), com mil jovens entre 16 e 18 anos, revela que a faixa etária prefere relacionamentos virtuais ao invés dos tradicionais. E mais: dois terços dos participantes afirmaram que nunca tiveram relações sexuais.   

Desse modo, as taxas de gravidez caem ano após ano no Reino Unido. Em 1969, a taxa alcançou 47 por 1000 mulheres. No ano de 2016, a proporção atingiu apenas 18,9. 

Junto a isso, a pandemia do coronavírus também contribuiu para mudanças nos hábitos e comportamentos sexuais das sociedade de um modo geral. 

Em virtude do isolamento social forçado, o consumo de conteúdos pornográficos aumentou expressivamente. Segundo a Netskope, empresa de software de segurança, o acesso a sites pornôs registrou salto de 600% durante o período. 

Assim, a masturbação e o sexo individual vêm ganhando cada vez mais espaço. Prova disso é o sucesso do Only Fans. Conforme divulgado pela própria plataforma, o número de usuários aumentou 128%, alcançando 188 milhões

Os dados e pesquisas mostrados nos últimos parágrafos deixam claro que o comportamento sexual e o modo de se relacionar sofreram drásticas alterações nos últimos anos. A tendência é que mude ainda mais nas próximas décadas. 

Dicas sobre prazer 

Após ficar por dentro de tudo o que envolve o prazer sexual, chegou o momento de conhecer mais dicas e curiosidades sobre o tema, que prometem a potencializar as relações sexuais. 

Sem dúvida, não faltam maneiras de elevar o desejo sexual das mulheres. O aumento da líbido tem forte relação com a prática regular de atividades físicas. Afinal, os exercícios promovem a produção de hormônios e contribui para a lubrificação e irrigação dos genitais. 

Além das atividades tradicionais, recomenda-se a adesão aos exercícios de Kegel, que afetam positivamente os músculos pélvicos. Eles garantem o alongamento do canal vaginal, o melhoramento do tônus muscular e a circulação de sangue. 

Ao autoconhecimento do corpo, dedicação a parceira, aumentar a lubrificação, ingerir alimentos afrodisíacos e até mesmo banhos de sol tendem a aumentar os prazeres sexuais das mulheres. 

Sobre o prazer individual, por meio da masturbação, o uso de brinquedos e lubrificantes é fundamental para potencializar o momento. Hoje em dia existe uma série de itens eróticos, feitos para melhorar experiências sexuais. 

Ainda que o assunto seja encarado como tabu, cada vez mais pessoas procuram e adquirem brinquedos eróticos. Destacam-se: vibradoresplugs, masturbadores, réplicas de pênis, sugadores de clítoris e vários outros. Basta escolher o que mais se adequa às suas necessidades.

Miess Sex Shop realiza pesquisas com Brasileiros para saber como é a relação com o Prazer Sexual

Miess Sex Shop entrevistou mais de 432 pessoas por todo o país para entender como está a relação delas com o prazer sexual! A pesquisa não se ateve a orientação sexual ou identidade de gênero. Questionou apenas, a relação dos respondentes com o prazer sexual

Vida Sexual Ativa

Dos 17 aos 22 anos. Essa é a faixa-etária que 57% dos respondentes afirmam que começaram a ter relações sexuais. Já para 37,27% dos respondentes a vida sexual começou entre os 13 e os 16 anos.

1% das pessoas que começaram a ter relações sexuais entre os 13 e 16 anos ainda não sabem o que é sentir prazer no sexo. Já para 16,44% das pessoas que começaram a ter relações sexuais entre os 17 e 22 anos sentir prazer no sexo é sair da relação com a sensação de estar satisfeita. 

Assistir a vídeos com dicas sobre prazer sexual

90% dos respondentes afirma gostar de assistir vídeos com dicas sobre prazer sexual. Para 3% das pessoas que não consomem vídeos a vergonha em procurar o conteúdo é o que mais barra essa busca. 

Já para 2,55% das pessoas que não consomem vídeos com dicas o receio de julgamentos é o maior entrave! 

O que é ter prazer sexual

Para 46,76% dos respondentes, o prazer sexual está diretamente ligado à intimidade com o parceiro. Já para 28% sair satisfeita é o que mais demonstra o prazer sexual e 16,44% consideram os orgamos a prova deste prazer. 

O que mais excita na Hora H

Para 40,5% dos respondentes as preliminares são o momento de maior excitação. 25% não abrem mão de se sentir desejada e 14% se excitam muito na parte do Sexo Oral.

2,78% das pessoas que sentem prazer sexual com beijos consideram a intimidade com o parceiro o ponto alto da excitação

Para 1,62% das pessoas que sentem prazer sexual com preliminares, o uso de brinquedos eróticos é o que mais excita na hora H.

Para 14% das pessoas que sentem prazer sexual ao se sentir desejada, a intimidade com o parceiro é o que traz mais realização na Hora H. 

Para 4% das pessoas que adoram vibradores e/ou brinquedos para dar aquele prazer sexual, os orgasmos são o ponto alto na Hora H.

Sexo é pecado? 

Para 76,39% dos respondentes, Não. Já 24% consideraram o ato sexual um pecado ou ainda levam esse ponto à discussão. 

Para quem mudou de ideia sobre o sexo ser pecado, 10,19% afirmam que a maturidade os fez mudar de opinião e 5% tiraram essa ideia da cabeça a partir da mudança de crenças religiosas.

Como o seu corpo demonstra desejo sexual?

Para a maioria dos respondentes, arrepios, calor e lubrificação é o sinal de que está na hora de sentir prazer sexual. 

Pensamentos, olhares e toques também foram citados entre os respondentes para demonstrar desejo sexual. 

Frequência de masturbação

Para 58% dos respondentes a masturbação ainda é comum em suas vidas sexuais. Destes, 32,41% ainda se masturbam mesmo com parceiros sexuais. 

Prazer sexual sozinho ou acompanhado? 

65% dos respondentes gostam de estar com alguém, mas afirmam que sentir prazer sozinho também é bom. Já para 32% estar com alguém é sempre mais importante para o prazer sexual.

Para 9% das pessoas que costumavam se masturbar com frequência mas pararam por encontrar um parceiro, as preliminares é o que mais excita na Hora H. 

Para 3% das pessoas que nunca se masturbaram se sentir desejada é o que mais traz a sensação de prazer.

Para 10% das pessoas que se masturbam com frequência as preliminares são  o que mais traz prazer na hora H.

Outras Pesquisas sobre prazer sexual

Pechorro, Pedro Fernandes dos Santos; Diniz, António Augusto Pinto Moreira; e Vieira, Rui Xavier. Satisfação sexual feminina: Relação com funcionamento sexual e comportamentos sexuais. Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Análise Psicológica, 27(4), 99-108, 2009.

  • Satisfação sexual das mulheres está intimamente relacionada a carícias e preliminares;

  • Para as mulheres, sexo oral e sexo vaginal não estão relacionados com a satisfação sexual;

  • A intimidade, o afeto e o bem-estar do casal são mais importantes do que o sexo para a satisfação sexual das mulheres.

Sexo e Religião

Garcia, Olga Regina Zigelli. Sexualidades femininas a prazer sexual: uma abordagem de gênero. Tese – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2007.

  • As mulheres não vivenciam sua sexualidade de acordo com a religião e isso lhes traz sentimentos de culpa;

  • As mulheres abandonam a religião por causa de sua sexualidade;

  • Apesar de discordarem da igreja quanto a ética sexual, as mulheres incorporam em suas vidas ensinamentos sobre a maternidade;

  • As mulheres que fazem sexo fora do casamento continuam tendo fé em Deus. “Não é porque não sigo o que a Igreja diz sobre sexo que vou deixar de acreditar em Deus.

Sexualidade e vida sexual

  • A idade com que as mulheres iniciam sua vida sexual não é afetada por sua orientação sexual;

  • As mulheres têm a primeira relação sexual motivadas por “amor” ou “carinho”. Os homens, por “desejo”, “atração” ou “curiosidade”.

  • Mais de 80% das mulheres heterossexuais brasileiras não tiveram orgasmo na sua primeira relação sexual;

  • Apenas 18% das mulheres brasileiras achou a sua primeira relação sexual prazeirosa;

  • Casais heterossexuais têm maiores problemas quanto à comunicação sexual, quando comparado a casais homoafetivos;

  • O medo de julgamento é o maior empecilho para a melhora da comunicação sexual dos casais brasileiros

  • As mulheres heterossexuais não tomam iniciativa sexual porque já foram criticadas pelo parceiro. “Ele me disse que quando eu tomo a iniciativa sexual ele se sente ferido na sua masculinidade”;

  • para 75% dos casais heterossexuais, as preliminares duram entre 5 e 10 minutos. Para as mulheres que se relacionam com outras mulheres o tempo médio é de 30 a 40 minutos;

  • A dupla jornada de trabalho das mulheres atrapalha o prazer sexual: “É complicado manter o tesão quando se tem que lavar, passar, cozinhar, cuidar de filhos…”

  • A vida sexual no casamento pode ser considerada como uma 3 jornada de trabalho das mulheres

  • Mulheres jovens buscam mais atendimento em sexualidade;

  • A mágoa no relacionamento pode levar ao sentimento de aversão sexual pelo parceiro(a);

Uso de Sex Shops

Oliveira, E. M.; Oliveira, F. N.; Costa, M. O. S. O perfil do consumidor de sex-shop em Aracaju. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste2010.

  • 71% das compras fitas em Sex shops tem como objetivo “apimentar a relação”

  • Os produtos mais vendidos em sex shops são os géis com sabores variados, comprados por 80% dos consumidores e os vibradores comprados por 65% dos consumidores;

  • As mulheres compõem, ao menos, 70% dos clientes de sex shops;

1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page