Polícia Civil desativa fábrica clandestina de placas veiculares falsas e prende autor em flagrante
21/11/2023
A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos – DEFURV, desativou, uma fábrica clandestina de placas veiculares falsas e prendeu em flagrante o proprietário. A operação é fruto de uma investigação de pelo menos quatro meses, em que os policiais buscavam identificar o responsável pela fabricação de placas veiculares falsas, que eram utilizadas por criminosos para “esquentar” motos e carros furtados e roubados.
Durante a investigação, apurou-se que criminosos responsáveis por furtar e roubar veículos adulteravam os seus sinais identificadores, transformando-os em clones de veículos regulares. Para isso, utilizavam-se de placas falsas sobre as quais não pesava a restrição de roubo e furto, facilitando, assim, a revenda dos veículos como se fossem regulares.
Os policiais identificaram a oficina onde as placas eram produzidas. Ao chegarem no local, se depararam com o responsável pelo estabelecimento, que alegou que ali seria apenas uma oficina de motocicletas, porém, logo da porta de entrada os policiais da DEFURV já puderam avistar todos os petrechos jogados pelo interior da oficina, desmentindo a versão do autor e confirmando a suspeita sobre o local.
Durante a ação foi apreendida grande quantidade de placas veiculares sem gravação, arames, adesivos, tarjetas de identificação e diversos outros petrechos para a fabricação de placas. A prisão ocorreu no âmbito da operação metrópole, desencadeada pela Especializada em caráter permanente, com a finalidade de intensificar ações de repressão aos delitos de furto, roubo e receptação de veículos na capital.
O responsável pela oficina foi preso em flagrante pelo crime do art. 311 do Código Penal (Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento), na sua forma qualificada, em razão da prática do delito no exercício da atividade comercial. Agora ele deverá passar por audiência de custódia, onde a Justiça decidirá se responderá o processo em liberdade ou preso.
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