PM que matou bioquímico em sala de cinema vai a júri popularPorFlávio Verão07:10 - 15/01/2024 ShareCrime ocorreu dentro de sala de cinema no shopping de Dourados - Foto: Arquivo- Publicidade -
PM que matou bioquímico em sala de cinema vai a júri popular
PorFlávio Verão
07:10 - 15/01/2024
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Crime ocorreu dentro de sala de cinema no shopping de Dourados - Foto: Arquivo
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O ex-policial militar Dijavam Batista dos Santos, 41 anos, vai a júri popular pela morte do bioquímico Júlio César Cerveira, 43 anos, assassinado a tiro no dia 8 de julho de 2019, dentro de uma sala de cinema no shopping Avenida Center, em Dourados.
A arma usada pelo policial era uma pistola ponto 40, sem registro, que ele alegou ser herança do pai, um bombeiro militar. Dijavan atirou na vítima, com quem discutiu por causa de uma poltrona minutos antes do início do filme Homem Aranha – Longe de Casa.
“Ante o exposto, com fundamento no art. 413 do Código de Processo Penal, pronuncio Dijavan Batista dos Santos a fim de que seja submetido a julgamento pelo Júri Popular pela suposta prática dos crimes descritos no artigo 121, parágrafo 2º, IV (recurso que dificultou a defesa da vítima) do Código Penal e artigo 12 da Lei n° 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), em concurso material de crimes, como dispõe o art. 69, também do Código Penal”.
Na sentença de pronúncia, o magistrado mantém o réu em liberdade, por entender que “nada há que recomende alteração de tal situação”.
Dijavam ficou poucos dias preso pelo assassinato, em agosto de 2019. Ele esteve custodiado no presídio militar em Campo Grande e foi solto graças a habeas corpus concedido pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
O policial militar Dijavan Batista dos Santos, que matou Julio Cesar Cerveira dentro do cinema. (Foto: redes sociais)
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