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Foto do escritorOdir Pedroso

Mulher é morta pelo ex-marido e fica com faca cravada no peito

Mulher é morta pelo ex-marido e fica com faca cravada no peito

Caso aconteceu por volta das 6h desta quarta-feira, no Núcleo Industrial do Indubrasil

Por Viviane Oliveira e Idaicy Solano | 21/02/2024

Movimentação de policiais no local onde ocorreu o feminicídio (Foto: Idaicy Solano)

Aos 33 anos, Joelma da Silva André foi morta a golpes de faca na frente dos filhos pelo ex-marido de 45 anos, identificado como Leonardo da Silva Lima. O caso aconteceu por volta das 6h desta quarta-feira (21), no Núcleo Industrial do Indubrasil, em Campo Grande. Após o crime, o autor fugiu de carro no sentido Avenida Duque de Caxias e foi preso pela equipe da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

A vizinha Sueli Ferreira de Freitas, de 49 anos, contou que ouviu o grito dos filhos e neto de Joelma pedindo socorro, quando foi ver o que havia acontecido encontrou a vítima cravada do peito e parte do nariz cortado. Ainda conforma mulher, o autor não aceitava o término do casamento de 4 anos e achava que estava sendo traído. Dois cinco filho de Joelma, dois eram com o suspeito. A filha mais velha, de 16 anos, foi quem acionou a polícia.

"Quando eu entrei na casa, vi a faca enfiada dentro do peito dela e uma parte do nariz arrancado. O crime aconteceu dentro da casa, na frente das crianças", lamentou Sueli.

Casos - O primeiro feminicídio do ano em Mato Grosso do Sul aconteceu no dia 3 de janeiro, em Sidrolândia, Luciene Braga Morale, 50 anos, foi morta no primeiro caso de feminicídio registrado em 2024 no Estado. Ela chegou ao hospital da cidade morta e com sinais de espancamento. O marido Airton Barbosa Louriano, 45 anos, foi preso. Ele nega o crime.

O segundo aconteceu em São Gabriel do Oeste, a 137 quilômetros, no dia 12 de janeiro. Maria Rodrigues da Silva, 66 anos, foi morta pelo ex-companheiro, de 69 anos.

A motivação teria sido uma discussão com o neto da vítima, que o teria agredido alguns meses antes. Também disse que ele e a vítima discutiram por causa de um veículo. Segundo dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), quatro mulheres foram vítimas de feminicídio este ano. Com o caso em Campo Grande, sobe para cinco mortes.

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