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Foto do escritorOdir Pedroso

Lia Nogueira questiona falta de dieta médicaa pacientes em situação de vulnerabilidade



Vereadora Lia Nogueira visitou a Unidade de Regulação de Medicamentos e constatou a falta de alimentação especial para pacientes atendidas pela unidade

A vereadora Lia Nogueira (PP) esteve nesta semana na URMI (Unidade de Regulação de Medicamentos) de Dourados, após denúncias de falta de dieta específica para pacientes que dependem deste tipo de alimentação especial, normalmente introduzida por meio de sonda.

A unidade atende pacientes que apresentam histórico de problemas de saúde ou que, após algum trauma sofrido, ficaram impossibilitados de ingerir alimentos sólidos e até mesmo líquidos, dependendo do quadro clínico.

De acordo com a vereadora do PP, a falta da dieta médica configura uma situação muito grave, pois os pacientes em sua maioria, além de depender somente dessa da alimentação para sobreviver, ainda não têm condições financeiras de arcar com os altos custos dos suplementos. “Fui informada de que hoje em Dourados há mais de 300 pacientes cadastrados na Unidade de Regulação de Medicamentos para receber as dietas. Entre os pacientes cadastrados estão bebês até vítimas de traumatismo e idosos que dependem das dietas para sobreviver. A situação é muito triste”, relatou a vereadora.

Segundo os pacientes, as dietas estão em falta há mais de um mês e refletem a crise enfrentada na rede de saúde pública de Dourados. Além da escassez dos suplementos, principalmente entre pacientes em situação de vulnerabilidade social, há também a falta de medicamentos básicos distribuídos pela Central. A Unidade de Regulação de Medicamentos também é a responsável em repassar às “farmacinhas” das Unidades Básicas de Saúde (UBS) medicamentos de uso diário e contínuo. A aquisição e a devida distribuição destes medicamentos e suplementos são de competência da administração municipal.

Durante a visita, Lia Nogueira foi informada que a falta de remédios considerados básicos para abastecer as “farmacinhas” das unidades de saúde, como Dipirona, se deve ao pedido de abertura de processo de licitação em dezembro de 2019 e que até hoje não foi concluído devido a uma série de burocracias. Também foi relatado à vereadora que a situação só não se agravou ainda mais porque o município realizou ao menos duas compras emergenciais no período entre 2020 e início de 2021. “Já tínhamos feito um requerimento enviado à administração municipal, através da Secretaria de Saúde de Dourados, cobrando explicações sobre a falta de suplementos e medicamentos. Mas, antes mesmo do final do prazo previsto para a resposta, decidimos vir até aqui verificar de perto o problema. As reclamações de pacientes e familiares eram tantas que, cumprindo nosso compromisso enquanto fiscais da população, fiz questão de não só vir, como também relatar a situação à administração municipal e de alguma forma buscar soluções”, destacou Lia.




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