Enquete: 91% não querem a volta da cobrança do imposto sindical obrigatório
Enquete: 91% não querem a volta da cobrança do imposto sindical obrigatório
Governo Federal estuda voltar a cobrar o imposto sindical obrigatório, que passou a ser opcional em 2017
Por Idaicy Solano | 29/08/2023
Homem segurando carteira de trabalho nas mãos (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
A enquete do Campo Grande News de segunda-feira (28) perguntou se os leitores concordam com a volta do imposto sindical obrigatório. A maioria, 91%, responde que não, e 9% disseram que concordam.
O Governo Federal estuda a volta da cobrança do imposto sindical obrigatório, que passou a ser opcional em novembro de 2017. A mudança ocorreu quando entrou em vigor a reforma trabalhista, aprovada na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).
A leitora Aneia Rodrigues comentou nas redes sociais do jornal que não concorda. "Acho que quem não quer ser filiado deve ser respeitado".
A leitora Fátima Santos disse que está a favor da cobrança. "Pois os sindicatos são os únicos que ajudam os trabalhadores".
A leitora Suzi Alves comentou que concorda pois os sindicatos oferecem suporte. "Sou a favor, pois quem perdeu foram os trabalhadores sem o suporte dos serviços sindicais".
O leitor Patrick Santos não concorda com a cobrança. "A melhor coisa foi a abolição dessa cobrança, pois muitos sindicatos são de fachadas".
Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o poder, o retorno da contribuição sindical tem sido especulado para financiar as entidades que alegam problemas financeiros após a reforma de 2017.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defende uma nova forma de financiamento para sindicatos. “Não existe mais imposto sindical obrigatório. Mas uma democracia precisa ter um sindicato forte. O que está em debate é criar uma contribuição negociável. Se o sindicato está prestando um serviço, possibilitando um aumento salarial, é justo que o trabalhador não sindicalizado pague a contribuição. Se ele não aceitar pagar a taxa, é só ir à assembleia e votar contra”, comentou o ministro em entrevista ao jornal O Glo
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