Elias Ishy cobra bancada federal sobre intervenção na UFGD
O vereador fez o alerta por meio da deputada Rose Modesto. Segundo ele, “isso é uma vergonha”
Durante o espaço de Tribuna Livre, ocupado na sessão de segunda-feira (05), pela deputada federal Rose Modesto, que tratou dos recursos destinados ao município por meio de emendas, o vereador Elias Ishy utilizou o tempo para também fazer o apelo pelo fim da intervenção na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). ”É importante lembrar desse assunto. É uma vergonha para nós”, afirmou.
Segundo ele, a sociedade fica refém do Governo que faz políticas equivocadas de perseguições no meio universitário. O parlamentar, anteriormente, já havia cobrado a posição da presidência da República, do Ministério da Educação e demais instituições locais, como a prefeitura, sobre posição quanto ao ato interventor, de forma “autoritária, desrespeitando a escolha da comunidade acadêmica”.
Ishy pediu a nomeação imediata dos reitores eleitos, Etienne Biasotto e Claudia Lima, baseado na legalidade e na decisão do TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, que determinou providências imediatas para que a lista fosse enviada ao Ministério, deixando evidente que não há mais um imbróglio jurídico quanto a situação.
O vereador também foi propositor de uma Audiência Pública no mês de março, onde foram relatadas as perdas com a intervenção que já dura dois anos, como a instabilidade e descredibilidade diante da saúde, dos projetos de ensino, pesquisa, extensão, cultura e a prestação de serviços à sociedade.
As entidades pediram apoio de toda a bancada política de Mato Grosso do Sul solicitando a manifestação em respeito a lista tríplice. Foi elaborado um documento pedindo para que a força política do Estado interfira junto ao Governo Federal e para que os representantes se manifestem sobre o assunto, cobrando o posicionamento público no sentido de afirmar a importância da redemocratização da UFGD.
Além disso, foi enviado um ofício ao reitor pró-tempore, questionando as ações que estão sendo adotadas pela atual administração para agilizar a indicação do reitor legitimamente eleito pela comunidade acadêmica e, assim, o retorno à normalidade institucional, mas sem respostas até o momento atual.
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