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Foto do escritorOdir Pedroso

Câmara aprova acompanhamento integral para alunos com Transtorno Opositivo Desafiador

01/09/2023


Will Shutter/Câmara dos Deputados Delegada Katarina: crianças com TOD terão direito de serem atendidas e compreendidas

- Fonte: Agência Câmara de Notícias A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (30) o Projeto de Lei 3050/23, do deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR), que inclui os alunos com Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) entre aqueles beneficiados por programa de acompanhamento integral. A proposta será enviada ao Senado. De acordo com o texto da relatora, deputada Delegada Katarina (PSD-SE), as instituições de ensino devem encaminhar aos pais ou responsáveis dos educandos com TOD informações sobre seu desenvolvimento escolar. Atualmente, a Lei 14.254/21 garante o acompanhamento integral aos alunos com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem. Agora, com o acréscimo dos alunos com TOD, o texto especifica que as escolas da educação básica das redes pública e privada deverão ofertar aos profissionais que ali trabalham treinamentos e cursos profissionalizantes para a melhor condução em sala de aula desses educandos. Cuidado e proteção A lei especifica o que deve ser garantido a esses estudantes, como cuidado e proteção para seu pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, com auxílio das redes de proteção social existentes no território da unidade escolar. Os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica amplo acesso à informação, inclusive quanto aos encaminhamentos possíveis para atendimento multissetorial. Eles devem contar ainda com formação continuada para capacitá-los a identificar precocemente os sinais relacionados a essas condições. Os alunos devem ter ainda, o mais cedo possível, acompanhamento específico direcionado à sua dificuldade, podendo contar com apoio e orientação das áreas de saúde, de assistência social e de outras políticas públicas existentes no território. “O autor teve a sensibilidade de perceber que as crianças com TOD têm o direito de serem atendidas e compreendidas como todas as outras crianças”, afirmou a relatora, Delegada Katarina.

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