Comissão proíbe compra de armas de fogo por quem responde a processo de violência contra a mulher
Comissão proíbe compra de armas de fogo por quem responde a processo de violência contra a mulher
05-11-23
Laura Carneiro é a relatora da proposta /Mario Agra / Câmara dos Deputados A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3874/23, que proíbe a compra, a posse e o porte de armas de fogo e munições por pessoas com registro de agressão contra mulher em inquérito e processo judicial. Pelas regras atuais, o interessado em comprar arma de fogo deve:ter mais 25 anos
comprovar a necessidade da posse ou do porte de arma de fogo;
comprovar sua idoneidade e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais das Justiças federal, estadual, distrital, militar e eleitoral.
Caso o detentor do porte de arma venha a responder ação penal ou inquérito policial que envolva violência doméstica e familiar contra a mulher, a norma determina que a arma seja apreendida imediatamente. Prevenção A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), defendeu a aprovação do texto. “Já sabemos que a arma será apreendida quando o indivíduo responder a processo ou inquérito por violência contra a mulher”, lembrou. “Mas, e se não tiver arma e quiser comprar e, ao mesmo tempo, estiver respondendo a um inquérito e processo judicial?”, questionou. “A questão temporal e a visão preventiva são, aqui, muito importantes, devendo envolver o trabalho atento dos órgãos responsáveis pelas autorizações”, destacou a deputada. Tramitação A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias
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