Aluno com epilepsia desmaia após apanhar em frente de escola no Tarumã
Caso aconteceu em frente à Escola Municipal Professora Gonçalina Faustina de Oliveira, na Rua Delamare
Por Viviane Oliveira | 01/09/2023
Aluno de 11 anos com deficiência intelectual e epilético desmaiou após apanhar de outro estudante em frente da Escola Municipal Professora Gonçalina Faustina de Oliveira, na Rua Delamare, no Jardim Tarumã, por volta das 11h de ontem (31). Boletim de ocorrência sobre o fato será registrado nesta manhã.
A dona de casa Graziele Aparecida da Silva, de 30 anos, contou que além do menino com deficiência intelectual, aluno do 6º ano, tem mais dois filhos, de 13 e 8 anos, que estudam na escola, no mesmo período. O vídeo que mostra a criança desmaiada foi encaminhado à reportagem por testemunhas. O agressor estuda no 8º ano.
Segundo a dona de casa, estava em casa quando recebeu a informação de que o filho havia sido agredido e estava desmaiado. Imediatamente, Graziele que mora no Portal Caiobá chamou um motorista de aplicativo e foi para a escola. “Encontrei ele desmaiado. Um pai de aluno, técnico de enfermagem, o ajudou a recobrar a consciência”, contou.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e a criança levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, mas como já estava bem não precisou ficar internada. Segundo Graziela, referente ao episódio questionou à coordenação sobre a segurança, mas foi informada de que do portão para fora a escola não é mais responsável pelo aluno. “Eles debocharam da minha cara. A diretora só foi me ligar para saber se o meu filho estava bem às 20h ”, reclamou.
Graziela vai fazer boletim de ocorrência nesta manhã e procurar a Semed (Secretaria Municipal de Educação) para pedir a transferência dos três filhos. A dona de casa reclamou ainda que a professora da educação especial que acompanha o seu filho está internada e enquanto isso não foi colocado ninguém para acompanhá-lo durante as aulas. “Todo dia tem reclamação dele. Mas ele precisa de alguém para ajudá-lo. Ele não consegue fazer as atividades sozinho”, lamentou.
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