Campanha de vacinação contra o sarampo é prorrogada até 31 de agosto em Dourados
A Campanha de vacinação contra o sarampo que seguiria até esta terça-feira (30) foi prorrogada até o dia 31 de agosto em Dourados. A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Imunização, busca imunizar contra a doença o maior número possível de pessoas entre 20 a 49 anos, faixa etária do público-alvo nesta etapa.
As doses estão disponíveis para a população nas Unidades Básicas de Saúde do município, exceto nas unidades referência em atendimento para pacientes com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), situadas na Vila Cachoeirinha, Vila Índio e Santo André.
O gerente do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques, destaca que o sarampo é uma doença viral aguda similar a uma infecção do trato respiratório superior, sendo potencialmente grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, desnutridos e imunodeprimidos.
"A transmissão do vírus ocorre a partir de gotículas de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo de pessoas sem imunidade contra o vírus sarampo e pode ser grave em alguns casos", alerta.
Em 2020 foram confirmados 338 casos de sarampo em 08 Unidades da Federação: São Paulo (136), Rio de Janeiro (93), Paraná (64), Santa Catarina (22), Rio Grande do Sul (11), Pernambuco (07), Pará (04) e Alagoas (01). Atualmente, 10 estados (incluindo Minas Gerais e Bahia com casos confirmados de 2019) estão com circulação ativa do vírus do sarampo. Neste ano (2020), até o momento, foram registrados três óbitos por sarampo, sendo um no estado do Rio de Janeiro, um no estado do Pará e um no estado de São Paulo.
A recomendação do Ministério da Saúde é reforçar medidas de prevenção de doenças de transmissão respiratória, sendo que nos casos em que a vacina é possível, reforçar essa medida preventiva eficaz.
Edvan destaca que mesmo diante da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde também está atento e tem alertado a população sobre a importância da vacinação contra o sarampo, visto que a doença é grave e de alta transmissibilidade.
"Uma pessoa infectada pode transmitir o vírus pelo ar para várias pessoas que não estejam imunes", destaca.